quinta-feira, 14 de abril de 2011

Dia da Abreugrafia, das Mães, da Abertura dos Portos, do sogro e claro e, porque não, do Beijo.
Tem dia pra tudo e música também! Se delicie com versos de músicas dos nossos artistas maranhenses que coseguem traduzir tão bem esse gesto que nem sempre diz a mesma coisa.
Ah! Um beijo!!
 
"Como num lampejo, o fogo de um beijo
O sangue todo a se inflamar
Fluindo em minhas veias, subindo em cadeia
Pronto a transbordar
O que eu sinto arde em segredo..."(Flame, Tribo de Jah)

 
"O maior desejo da boca
É o beijo...."(Ópio, Zeca Baleiro)

"Vou beijar teu rosto e te estender a mão (...)
Te sentir cada segundo, te eternizar." (Casa Amarela, Nova Bossa)

"Mas vou seguindo
Um tanto quanto sem rumo
Produzido, as vezes pinto as vezes sumo
me perdendo entre bocas e coxas tão lindas
Te encontrando porém não tão certo ainda." (Traduzindo, Catarina Mina)

segunda-feira, 11 de abril de 2011


Galera, nossa primeira Autora Independente, tem muito o que dizer e mostrar, por isso cria roteiros e produz vídeos com as mais variadas temáticas. Nayra Albuquerque, 22 anos, estudante de Comunicação Social (UFMA) é um admiradora da 7º Arte e ganhadora de vários prêmios, como: Melhor atriz para Marinete Pinheiro em A REVOLTA DE TONHA; Menção Honrosa no Festival Curta Lençóis para À LUZ SOLAR; Prêmio de Relevância Social da Faculdade São Luis no Festival de Vídeos de Bolso para o vídeo VIDA NA BARRAGEM. A talentosa autora nos concende uma entrevista bem legal, confira aí!
(Relação de produções abaixo).
 
Blog Autor Independente: Nayra, como surgiu o interesse por docs./produção audiovisual?
Nayra: Sempre fui apaixonada por fotografia, e por isso quis cursar Comunicação Social. Pelo cinema eu sempre tive grande admiração, mas só resolvi realizar vídeos depois do ingresso na universidade. Logo, procurei informações sobre produção audiovisual e fiz meu primeiro vídeo. O meu interesse por Doc surgiu depois, ao conhecer as produções de grandes documentaristas como o Eduardo Coutinho.

Blog A.I: Qual foi sua 1ª produção e, como foi o processo de criação?
N: Minha primeira produção foi o “É com casca ou sem casca?”. O processo de criação foi bem simples. Minha avó costumava contar histórias comuns de sua época e eu sempre fui encantada por esses contos populares tão ricos. Na época, foi aberta a inscrição do I Festival de Vídeo de Bolso de São Luis e eu resolvi filmar uma dessas historietas de minha avó para participar. Procurei na internet como fazer roteiro e direção de fotografia de um vídeo, consegui uma câmera fotográfica digital, convidei alguns tios para atuar e a produção ficou a cargo de duas primas e de minha mãe. Movimentei toda a família e consegui terminá-lo. Foi o vídeo mais divertido que já fiz.

Blog A.I: Assistindo, seus docs.  percebe-se o interesse por temas de cunho social. Acredita que docs. pra ‘vingarem’ tem que abordar essa temática?
N: Há sim essa grande quantidade de Docs que mostram alguma mazela social, que são muito válidos e eu sou fã. Mas documentário é a representação da vida e pode tratar do trabalho escravo em pleno século XXI a uma observação de histórias despretensiosas de moradores de um antigo prédio do centro carioca. Tudo é válido e tudo é verdade documentável. Dizem que documentário é a realidade nua e crua, eu não concordo, documentário é a manipulação da realidade, é a visão do diretor sobre certo tema e esse tema é livre.

Blog A.I: Qual a sua visão sobre a produção audiovisual no Ma. Há incentivos e apoio suficientes?
N: Há várias pessoas interessadas em realizar o audiovisual no Maranhão. Mas para realizar um vídeo é preciso também dinheiro e conhecimento técnico, e  isso eu não vejo muitas pessoas interessadas em promover. Eu tenho muita dificuldade de adquirir conhecimento sobre cinema. Corro atrás na internet, em rápidos e poucos cursos realizados aqui e fazendo meus vídeos (patrocinados por minha mãe) para aprender com os erros. Não há uma preocupação em fomentar a produção audiovisual no Maranhão, poucos são os cursos oferecidos e menos ainda são os editais abertos no estado. Sair daqui para fazer um curso de cinema é uma possibilidade real e quase irreversível. Mas apesar de tudo isso, nos festivais, é possível apreciar uma produção maranhense interessante, a maioria independente, mas se fazendo presente. Só os detentores de certo poder e status na sociedade é que têm uma produção mais bem elaborada. Fico triste, mas é uma realidade que vai mudar.

Blog A.I: Está atualmente trabalhando em algum projeto?
N: Sim. Quero melhorar cada vez mais e meus vídeos são como estudos de campo, sempre vou fazê-los. Não tenho a pretensão de ser chamada de produtora independente, acho que sou estudante independente, isso sim.

Blog A.I: Mande um recadinho pra galera que tá querendo fazer algo nessa área.
N: É só se jogar, cara. Não ficar esperando que outras pessoas te incentivem. Vai atrás de textos e livros que tratem de cinema e comece a produzir. E se for esse mesmo o teu interesse profissional, é bom procurar um curso que dê suporte suficiente para que tu te tornes um bom cineasta.

Blog A.I: Nayra, muito obrigada e, boa sorte!

Produções:
É COM CASCA OU SEM CASCA – Ficção 2008
VIDA NA BARRAGEM – Documentário 2008
MENINOS – Ficção 2008
A REVOLTA DE TONHA – Falso Documentário (Ficção) - 2009
À LUZ SOLAR – Documentário - 2009
AQUARELA PERIFÉRICA – Documentário – 2010
O SAMBA DOS BAMBAS – Documentário - 2010

sexta-feira, 8 de abril de 2011

"Tenho talento, mas e agora?"

Vivemos no século da informação. Esta frase é repetida inúmeras vezes ao dia nos mais diversos ambientes, no entanto, o que muitas vezes esquecemos é que não adianta a informação sem que a comunicação seja eficiente e de longo alcance. Informação que não circula não tem validade alguma, pois envelhece sem nem mesmo ter sido usada, sem que as pessoas dêem conta de sua importância.
Eu e você somos desafiados todos os dias a buscarmos, selecionarmos e propagarmos informações as mais diversas, contudo usualmente esquecemos de divulgar algo especial e extremamente único, valioso e significativo: nós mesmos! Falamos sobre esporte, economia, educação, cultura, artes, mas não nos inserimos no assunto,  nos tratamos como se não fizéssemos parte da ação e acabamos nos tornando ilustres desconhecidos.
Um dos recursos mais importantes para qualquer profissional é a construção e manutenção de uma sólida network, uma rede de contatos através da qual possamos obter informações valiosas, disseminar nossas competências, formadas pela soma de nosso conhecimento, habilidade e atitude e ainda “vender” nossos serviços para aqueles que estão precisando. Pesquisas recentes, apontam que 70% dos empregos disponíveis são ocupados através de indicação! Desta forma, se você se mantém desconhecido, timidamente ausente, entrincheirado em sua solidão, sua empregabilidade cai drasticamente.
Claro que não estou tratando de exibicionismo ou coisas do tipo, que mais atrapalham que ajudam. Falo da mudança de paradigma. Muitos criticam os que fazem uso de seus contatos para alcançarem oportunidades, mas comumente as pessoas que assim procedem o fazem por não terem a quem recorrer ou por orgulho, como se pedir ajuda fosse um gesto de orgulho maior do que querer fazer tudo sozinho.
Ninguém consegue fazer algo significativo com suas próprias forças. É preciso aparecer para a vida, gerar contatos, criar vínculos, sair da casca, expor-se, conhecer e ser conhecido. Este é o caminho do mercado. Não fique brincando de esconde-esconde com a vida, na esperança de que você irá ficar no seu esconderijo e alguém irá diligentemente procurar você até encontrá-lo. Saia, crie oportunidades, deixe as pessoas verem suas capacidades, faça circular a notícia de que você é comprometido, responsável, eficaz. Conecte-se e suas chances aumentarão.
Nehemias P. Bandeira é maranhense, administrador, consultor, palestrante e professor universitário.
Contato: nehemiasbandeira@hotmail.com

Talentos Maranhenses

O Blog Autor Independente foi criado por Laís Lobato e Juliana Jorge, alunas de Publicidade e Propaganda da Faculdade São Luís, com o objetivo de proporcionar debates em torno da produção artística/cultural e científica no Maranhão. E claro, ser também uma vitrine para esses autores independentes, que muitas vezes não tem espaço ou oportunidade de mostrar seu talento, que afinal, eles têm de sobra.
Pra você que está chegando, seja bem vindo, e participe do blog com comentários e sugestões de postagens!